Rosamund Pike é tão bonita e elegante que quando surgiu, no universo de James Bond, ela poderia ter investido em papéis “fáceis” e já teríamos gostado. Mas ela não gosta do óbvio e nós é que ganhamos. Sim ela fez comédia romântica de época (Orgulho e Preconceito), par romântico com estrelas como Ryan Gosling e Tom Cruise, mas suas personagens têm sido cada dia mais complexas e interessantes. O grande papel da virada foi Gone Girl, que rendeu até indicação ao Oscar (merecida). Eu Me Importo, filme da Netflix que entrou em cartaz essa semana segue a mesma linha com uma personagem tão deliciosamente malvada que é impossível torcer por ela, assim como é impossível não se encantar com ela. Tudo graças ao talento de Rosamund.


A trama é dividida em viradas que não chegam a ser “surpreendentes”, mas mantém o ritmo. Rosamund é Marla Grayson, uma curadora mau caráter que dá golpes em idosos se apropriando de suas vidas e propriedades para benefício próprio. Marla usa de uma brecha da lei, portanto não comete “crime”, mas se dá sempre muito bem. Até que acaba fazendo um erro quando usa Jenniffer Peterson (Diane Wiest) como seu alvo. Marla desconhece a arapuca em que está se metendo e vai desejar que nunca tivesse entrado na mira de um gangster empenhado (Peter Dinklage).

Sem spoiler, porque por mais que aos poucos se antecipe algumas das surpresas, elas divertem. Fãs de Game of Thrones sabem o quanto é delicioso ter Peter Dinklage em cena e mais uma vez o show é dele. Por conta do carisma de Rosamund e Peter, o filme passa muito rápido. Ótimas viradas e excelente atuação, boa pedida para o fim de semana.
E… nada a ver, mas tudo a ver… o que é o guarda-roupa de Rosamund Pike? Quero tudo!
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