Os fãs estão carecas de saber, mas, antes de mudar a cultura mundial com uma música e álbuns conceituais, David Robert Jones, mais conhecido como David Bowie, estudo Artes Plásticas e sonhava em ser pintor.

Mesmo com a música, teatro e filme ganhando espaço na vida do artista, ele jamais deixou de trabalhar. Entre os anos de 1995 e 1997, David se dedicou com vontade à sua vocação inicial.
Em apenas dois anos, ele criou uma coleção de cerca de 47 telas batizadas como Dead Heads. Cada quadro, um D Head, era diferenciado por numeral romano e tinham como modelos amigos, músicos e conhecidos do artista, que também fez autoretratos.

Algumas telas é possível adivinhar quem é, outras, nem tanto. É o caso da tela D Head XLVI, que foi leiloada no Canadá essa semana e arrecadou cerca de 432 mil reais.
O quadro foi encontrado por acaso, no meio do entulho de uma loja de artigos domésticos, em Ontario, há poucos anos. Quando identificaram assinatura no verso, como “David Bowie”, houve ceticismo e surpresa. Seria mesmo uma obra original? E era! Depois de muitos testes, se confirmou a autenticidade da obra. Só não se sabe até hoje quem descartou a raridade.

É fácil identificar nos traços a influência do pintor Francis Bacon, de quem David era fã. Agora o quadro tem novo dono, mas fica a dúvida onde estão os outro 46?