Seu rosto é um marca pop registrada em camisetas e posters. Jim Morrison, o líder do The Doors, o poeta apocalíptico e enlouquecido, foi encontrado morto, por overdose, em seu apartamento em Paris, no dia de 3 julho de 1971. Tinha 27 anos.

A beleza de Jim Morrison contribuiu para sua lenda. Ele abraçou a contra-cultura hippie dos anos 70 se transformando em ícone do movimento. Era conhecido por sua imprevisibilidade nos palcos e a banda, que fundou em 1965, explodiu com o sucesso Light My Fire.

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Dependente de álcool, Jim às vezes estava tão bêbado que não conseguia concluir suas apresentações. Seu romance abusivo, mesclado com drogas pesadas, com a fotógrafa Pamela Courson também foi cultuado por seus fãs. Depois de enfrentar muitos problemas com a Justiça americana, ele a seguiu para Paris no início de 1971.

Na capital francesa, o casal alugou um apartamento no Marais e Jim dava longas caminhadas pela cidade. A tranquilidade durou pouco. No dia 3 de julho ele foi encontrado morto, na banheira de seu apartamento, às 6 horas da manhã, pela namorada. Oficialmente a causa da morte foi registrada como parada cardíaca, mas como não houve autópsia, especula-se que possa ter sido overdose de heroína.

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Jim morreu dois anos depois de Brian Jones (Rolling Stones) e menos de um ano antes de Jimi Hendrix e Janis Joplin. Todos usuários de heroína e com apenas 27 anos. Pamela viria a morrer três anos depois, pela mesma causa e mesma idade.

A intensidade e originalidade de Jim Morrison vieram a criar a aura da estrela do rock. Sua influência sobre artistas que vieram depois dele é inegável. Em 1991, Val Kilmer estrelou sua biografia, dirigido por Oliver Stone. Chegou a ser indicado ao Oscar.

O vocalista do The Doors está enterrado no cemitério de Père Lachaise, perto de Paris, onde os fãs fazem questão de visitar e prestar homenagens. Hoje é uma data importante para eles.

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