Quando James Bond esteve no Brasil

Isolada no meio da Noruega, sem muita opção de diversão, Natasha Romanoff está se divertindo com um filme de 007 quando falta a luz. O curioso não é vê-la se divertindo com o espião inglês, ele é, afinal, o espião que todos amamos, mas curiosamente está vendo um filme nada usual da franquia: 007 e o Foguete da Morte.

Para brasileiros é uma escolha fácil. Esse é o filme de James Bond no Rio de Janeiro, no qual ele destrói o bondinho do Pão de Açúcar, entra no Jardim Botânico para sair no Amazonas e de lá voar para as Cataratas do Iguaçu. Nem o estado do Rio de Janeiro tem distâncias tão curtas, ainda menos um país cujo tamanho é mais da metade da América do Sul, mas é o filme em que ele esteve no Brasil.

Moonraker não é o filme mais popular entre os fãs por falta de qualidade e uma história medíocre, mas foi uma das produções mais caras e mais bem sucedidas nas bilheterias, pasmem. É o terceiro longa onde Roger Moore defende 007 e furou a fila de Somente para Seus Olhos por causa do sucesso de Star Wars. De alguma forma tínhamos que ver Bond no espaço e esse é o filme.

A história saiu de uma idéia de Ian Fleming, escrita em 1955, onde pouco do original chegou às telas (além do título). A história, sobre a trilha sonora, mais uma vez do mestre John Barry, merece post à parte, claro.

Sobre a preferência de Natasha sobre o filme, para o diretor era uma piada pronta sobre a guerra fria e a disputa americana e russa sobre o domínio no espaço. Irônico em um universo Marvel, não?


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