Até 2020, quando o documentário da Netflix, Jeffrey Epstein: Poder e Perversão subiu na plataforma, já fazia quase um ano que o milionário americano tinha sido preso e encontrado morto em sua cela, em um aparente suicídio. Uma rede de abuso sexual de menores foi exposta, em um emocionante e impactante documentário que ganhou fôlego na onda do movimento #metoo. E a pergunta que ficava no ar, que fiz à diretora Lisa Bryant, para CLAUDIA era justamente: e Ghislaine Maxwell?
A ex-namorada de Jeffrey Epstein, sua parceira, sócia e maior confidente ficou “desaparecida” por quase um ano, com crescente dúvidas sobre sua participação no esquema que envolve famosos e poderosos (incluindo príncipe Andrew) até ter sido localizada e presa em julho de 2020, em um ação cinematográfica do FBI. Desde então, tem mantido sua posição de inocência e implorado para responder em liberdade, sempre com recusas da Justiça americana.

A vida de Ghislaine Maxwell parece ter saído de um roteiro de Hollywood, mas é uma vida real. A partir de amanhã, 29 de novembro, ela passa a viver um dos momentos cruciais de toda sua existência. Se condenada, pode passar o resto dos seus dias atrás das grades. E, para evitar o mesmo destino de seu ex, ela não tem direito a compartilhar sua cela com ninguém, sendo constantemente monitorada. Para as vítimas? Pouco. A ver o que será revelado essa semana. Promete ser forte!

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