Nos 118 anos de George Balanchine, um olhar sobre Apollo

George Balanchine foi um dos maiores gênios da dança clássica. Certamente o maior do século 20. Hoje, 22 de janeiro de 2022, data que marcaria seu 118o aniversário, vamos revisar uma – senão a princpal – obra criada por ele. Apollo, o ballet que marcou a primeira vez da parceria com o compositor, Igor Stravinsky.

Balanchine criou o que viroa a ser definido como “ballets sinfônicos”, coeografias criadas em cima de música, sem dramaturgia para justificar os passos. Dança pela pureza máxima da dança.

Ainda com 24 anos, Balanchine deixou a Rússia e foi visto poe Serge Diaghilev, que o levou para trabalhar na Ballets Russes. Para essa companhia, criou em 1928, Apollo e suas Musas, mais conhecido apenas como Apollo.

Inspirado no mito grego e apostando no clássico, a coteografia mostra, em duas cenas, a história de Apolo, que é visitado pelas musas Terpsícore, Polímnia e Calíope, a quem ensina suas artes e as conduz ao Parnaso. Simples, perfeito.

Com figurinos de Coco Chanel (na época, vivendo um tomance com Stravinsky), Apollo foi sucesso imediato. Para o coreógrafo, o trabalho reflete seu amadurecimento porque foi nesse trabalho que não previsava usar tidas suas ideias de uma única vez, “Eu pude eliminar (as ideias) até aquela unica possibilidade inevitácel”, explicou.

Serge Lifar foi o primeiro a dançar o papel, que era um dos favoritos de Rudolf Nureyev. Quase 95 anos depois, Apollo segue sendo moderno. O exemplo de uma atemporalidade rara. O exemplo de um gênio chamado George Balanchine.

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