O mistério sobre a rede Epstein aumenta com morte de ex-sócio

Se alguém quer ver como uma série de crimes misteriosos vão se costurando, só precisa acompanhar o caso Jeffrey Epstein. A rede internacional de exploração sexual de menores vem sido desmembrada e revelada desde que o milionário Jeffrey Epstein passou a ser alvo de investigações e processos. Preso em 2019, ele foi encontrado morto em sua cela, na prisão em um estranho e oficial suicídio. Dessa forma, “escapou” punição certa.

As sobreviventes não se deram por satisfeitas com a morte de Epstein. Um ano depois da morte dele, Ghislaine Maxwell foi localizada e presa, tendo sido julgada e condenada no final de 2021. Outro importante parceiro da dupla era o francês Jean-Luc Brunel, diretor da agência de modlos Karin Models, em Paris. Segundo testemunhos, Jean-Luc “fornecia” jovens para as festas de Epstein e teria dado de “presente de aniversário, meninas de 12 anos para relações sexuais. Por essa razão, estava preso na França, aguardando as investigações. Foi encontrado morto hoje, 19 de fevereiro, enforcado em sua cela. Assim como Epstein e igualmente considerado como “suicídio”.

Virginia Giuffre, uma das principais acusadoras de Epstein e Ghislaine, assim como do príncipe Andrew, com quem acabou fechando um acordo para encerrar as investigações e evitar julgamento, foi às redes sociais para lamentar que Jean-Luc tenga “escapado da Justiça”.

Jean-Luc Brunel – assim como Ghislaine Maxwell e Príncipe Andrew – alegava inocência do esquema. Quando o amigo americano foi preso (e depois morto), Jean-Luc, que esteve no Brasil buscando novas modelos antes de se esconder, só foi localizado pela polícia em dezembro de 2020 (cerca de seis meses depois de Ghislaine). Era conhecido por ter lançado carreiras de modelos como Christy Turlington, Monica Belluci e Angie Everhart. Em novembro de 2021 conseguiu uma liberdade supervisionada, mas a liminar foi cassada. Assim como Príncipe Andrew e Jeac-Luc conheceram Epstein após serem apresentados por Ghislaine Maxwell. No julgamento da empresária, ele aparece em várias fotos.


A morte de Jean-Luc tem sido tratada como suspeita e estranha, com parentes de Ghislaine temendo por sua vida atrás das grades. Segundo eles, o fato de que apenas ela esteja sendo acompanhada a cada 15 minutos para ter certeza que estea viva, é mais uma violação de seus direitos do que cuidados.

Há mais nomes que estão sendo investigados, a resposta está longe de ser encontrada.

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