A um episódio do final, Obi-Wan Kenobi traz revelações… obvias

Havia um desconforto com a personagem de Reva Sevander (Moses Ingram),a “Third Sister” e sua obsessão em ser um Imperial Inquisitor e agradar a Darth Vader (Hayden Christensen). Estava muito além de ser uma puxa-saco ou ambiciosas, e seu brilhantismo de localizar o astuto Obi-Wan Kenobi (Ewan MaGregor) e saber a verdadeira identidade de Darth Vader como sendo Anakin, a colocava em uma posição óbvia de que “haveria mais sobre sua história”.

Para quem não percebeu desde a primeira cena, Reva era uma aprendiz de Jedi que conseguiu sobreviver a Ordem 66, mas ter testemunhado o massacre de mestres, amigos e crianças a endureceu e traumatizou. O que não fazia sentido era ter apoiado justamente os que fizeram isso com ela. “Pensou que eu não estava prestando atenção?”, Darth Vader pergunta representando a todos nós. O que não tem em Reva é sutileza.

Mas não nos adiantemos: mais uma vez a Third Sister acertou em seu plano, mais uma vez manda ver e é má a beça. Temos reencontros, temos viradas, temos surpresas e temos, que pena, perdas. Vamos avisar: temos spoilers.

Vamos falar de Obi-Wan e Darth Vader, que voltam a se encontrar e enfrentar. Mestre e aprendiz são ligados ainda, com direito a uma sequência de flashback que mostra o contraste entre eles. Obi-Wan, sempre empático, Anakin com muita raiva e energia dentro de si. Basicamente nem tendo perdido as pernas e braços e quase ter sido tostado até a morte ensinaram inteligência emocional para o vilão. Sua força e habilidades estão quase imbatíveis, porém toda vez que depara com Obi-Wan perde o foco. Uma lição de como temos que matar nosso ego. Fica quase fácil para o Jedi antecipar as movimentações de Darth Vader, pois ele sabe o que o motiva e como lida com um obstáculo.

Nesse sentido, embora enferrujado, em dúvida e sofrendo, Obi-Wan está mil anos à frente de todos. Mesmo quando reassume seu papel de General, é doce em seu comando, compreensível com as falhas das pessoas e um líder nato. Sua relação com Tala (Indira Varma), que parecia ter potencial foi para os ares, uma vez que a nossa rebelde se sacrifica para salvar os fugitivos.

E a história de Tala se completa com a de Reva, que finalmente revela que o que sempre quis foi ganhar a confiança de Darth Vader para poder matá-lo e vingar seus amigos e crianças jedis, mortos friamente por ele há 10 anos. É quando podemos rever Hayden Christensen como Anakin, que é também como ela sabia da identidade do vilão. E parece funcionar, porém mesmo esperta, Reva subestima (e muito!) o poder de Darth Vader, que facilmente a desarma e fere seriamente. Na verdade, ele “sempre” soube exatamente o que estava acontecendo, fazendo a virada que estava recuperando a jornada de uma personagem muito fraca, voltar à inutilidade inicial.

Leia (Vivien Lyra) mais uma vez salva o dia com sua destreza, mas, como Obi-Wan não deu sinal de vida, o Senador Organa (Jimmy Smit) assume o pior e estraga de vez os planos. Em vez de ficar quieto, manda uma mensagem falando de Luke Skywalker e se não bastasse, diz em que planeta está e com quem. Para Reva, que já tinha dado trabalho ao tio Owen gratuitamente, agradece ao fora astronômico de Organa e agora quem corre risco é o jovem Luke.

Com um último episódio na próxima quarta-feira, dia 22 de junho, sabemos que Obi-Wan, Luke, Leia e Darth Vader vão se safar. Até Owen. O que deixa Reva correndo maior risco de pagar o pato sozinha.

Duas coisas que me vieram à mente:

  • Obi-Wan poderia ter mandado uma mensagem curta para confirmar que estava com Leia, né? Pais preocupados não ficam em casa esperando notícias sem esperar o pior e tentar resolver os problemas.
  • Como Reva, que usa o controle da mente para descobrir as coisas, sequer sonhou que Darth Vader não teria lido a sua mente? Como ele diz, “pensou que eu não tinha percebido?”. Muito arrogante, sempre.
  • E já era difícil pensar que Luke e Padmé pudessem falar que ainda havia algo de bom em Anakin… isso sem o ter visto matando as crianças, algo que agora foi confirmado. Desculpem os que tinham esperança, não há perdão para esse crime!

A ver como chegaremos a conclusão de tudo.

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