A noite de um Emmy previsível

Nosso consumo pode ter uma aparente maior gama de opções com as várias plataformas e depois de muitas delas, como Netflix, Apple e Amazon Prime tentarem quebrar a barreira do cinema, a TV já não pode mais ser separado do consumo online. Embora ainda seja uma questão, como o apresentador Kenan Thompson tenha ressaltado na sua abertura.

No mais, foi uma noite cujos finalistas representam os maiores sucessos da pandemia, em grupos, e o quanto o algoritmo nos deixa completamente previsíveis. Com poucas exceções, em julho cravei os vencedores (errei quando imaginei que Squid Game poderia “surpreender” e que a juventude de Sydney Sweeney fosse ajudá-la).

Isso quer dizer que a premiação está injusta? Nada disso. Todos indicados e vencedores mereceram igualmente. O que acontece é que a nossa opinião tem sido unificada em redes sociais, canais de youtube e consumo. Estamos alinhados e menos divididos.

Os Emmys 2022 são a última premiação do tempo em que ainda vivíamos a pandemia. A partir do próximo ano, os conteúdos que estamos vendo hoje serão os que ocuparão o espaço e, embora ainda gravados com as limitações impostas pela Covid-19, o consumo está definido. Em 2023, os Emmys trarão House of the Dragon e outras séries. E mal vamos lembrar dos vencedores do ano. Você lembra os do ano passado?

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