Ludivine Sagnier estreou no cinema francês aos 9 anos e poucos anos depois brilhou no excelente Swimming Pool, ao lado de Charlotte Rampling, pelo qual foi mais uma vez indicada ao Oscar francês como Melhor Atriz Coadjuvante.
Filha de um professor e inglês e mãe secretária, Ludivine sempre agradou a crítica, desde que era ainda uma criança e apareceu em Cyrano de Begerac, ao lado de Gerard Depardieu, ao musical de François Ozon, 8 mulheres. Com ele estrelou um dos maiores sucessos de sua carreira, Swimming Pool, que a levou para filmes como Peter Pan e séries como Jovem Papa, O Novo Papa e até Lupin. Em The Serpent Queen, Ludivine dá vida ao ícone da beleza francesa, Diane de Poitiers, com vários desafios: interpretá-la jovem e mais velha, face à Samantha Morton e ainda imprimir simpatia e realismo à uma personagem complexa como foi Diane. Não apenas tira de letra como é um dos grandes destaques da série.


Formada com mérito em música clássica no Versailles Conservatoire, Ludivine transita pelo drama e comédia com a mesma facilidade. Diane de Poitiers não foi tão vilanizada pela História como Catarina de Médici, mas está longe de ser uma personagem isenta de problemas. Manipuladora, criminosa (ela iniciou o caso que durou uma vida quando Henry II ainda era menor de idade), a narrativa de Diane ficou em muitas versões como “uma história de amor”, mas, sob a ótica de Catarina, “ela” foi a grande vilã, jamais a mocinha.



Para Ludivine, esta foi a principal atração para estrelar The Serpent Queen e está sensacional. “Eu estava interpretando um bandido em roupas de princesa e adorei isso, disse em uma entrevista à Town and Country. ”É verdade que de Poitiers é um contraste para Catarina de Mecidi (interpretada por Liv Hill e Samantha Morton), mas o apelo de assumir o papel é maior do que isso. Fiquei realmente atraída pela oportunidade de retratar essa parte da história francesa, especialmente através do olhar feminino”, completou.


Algumas das colocações de Diane na série são geniais. Mas é seu visual, vestindo os tradicionais preto e branco que eram sua assinatura que se destacam ainda mais. “Fiquei tão impressionada com tudo o que pude vestir. Cabelo e maquiagem também foram grande parte do trabalho, levava quase duas horas todas as manhãs”, revelou. “Diane era tão obcecada com o envelhecimento que sempre protegia seu rosto para preservar sua aparência.
Com a morte de Henry II, Catarina vai – finalmente – banir Diane de sua vida. Ela foi irritante, nós reconhecemos, mas sentiremos sua falta!


gostaria de saber o nome da dubladora dela na série, conseguem me dizer?
CurtirCurtir