Das passarelas às telas: Frida Gustavsson e a lendária Freydís

As mulheres do universo Viking são tão belas como ágeis, como vimos em Vikings e voltamos a conviver em Vikings:Valhalla. Como a guerreira e líder religiosa Freydís Eriksdotter, a ex-modelo sueca Frida Gustavsson ganha pela primeira vez protagonismo e projeção mundial. A série da Netflix, que é a continuação da bem-sucedida franquia iniciada no History Channel, tem na personagem de Frida “a nova Lagertha”, um desafio complicado para qualquer atriz.

Frida, que começou sua carreira de modelo quando tinha apenas 12 anos, sendo “descoberta” quando estava em uma loja da Ikea acompanhada por seu pai. Ela comenta que jamais tinha se visto como bonita ou considerado ser modelo, mas imediatamente percebeu que teria a projeção necessária para realizar seu outro sonho, o de ser atriz.

A Moda foi efetivamente um caminho usado para sair de Estocolmo, onde cresceu dentro em uma família que ela mesmo ressalta ser “muito esportiva e muito normal, da classe trabalhadora”. Filha de uma professora e um vendedor, ninguém em casa considerava seus desejos realistas. “No meu mundo, não existia que alguém pudesse fazer algo criativo”, ela disse em uma entrevista. Pois com apenas 15 anos a menina estava em Paris, trabalhando.

Desfilou para marcas famosas como Valentino, Dior, Jean Paul Gualtier, entre outras. Como o rosto da marca Maybelline, Frida foi ganhando projeção e capas de revistas como Elle, W e Vogue, sendo a vencedora do prêmio da Elle sueca de Modelo do Ano, em 2011. Foi gravando comerciais que teve certeza do que queria fazer.

“Acendeu aquele fogo dentro de mim que tentei apagar por tantos anos. Era como se eu pudesse respirar, pudesse me expressar”, disse ela. Mas o preconceito do mercado contra “modelos que viraram atrizes” é uma realidade, Frida sente. Por isso ela mesma chegou a considerar abandonar o projeto de mudar de profissãp até que entendeu que era exatamente o que queria fazer, não havia outra opção. Se espelhando em suas musas, Charlize Theron, Diane Kruger e Uma Thurman, foi com tudo.

Ultra requisitada como modelo, passou a trabalhar em produções suecas para TV, esperando a grande oportunidade. Uma ponta em The Witcher, como a mãe de Geralt de Rivia (Henry Cavill) e quando estava trabalhando em Dampyr soube que sua série favorita, Vikings teria uma continuação seu colega de elenco que contou a novidade perguntou se Frida, como sueca, saberia fazer o “sotaque escandinavo” e ajudá-la no teste que estava gravando para mandar para Netflix. Não sabemos se ele conseguiu o papel, mas Frida chamou a atenção da Produção que viu nela sua protagonista feminina: Freydís Eriksdotter. E aqui estamos nós, em 2023, com a jovem modelo transformada em atriz e estrela internacional, aos 30 anos (completados em junho de 2023).

A vida pessoal de Frida é discreta. Ela foi casada por dois anos com o fotógrafo Hjalmar Rechlin e, em 2022, se casou novamente com o executivo Marcel Engdah. Os planos são de ter filhos em breve (dizia querer ser mãe antes de completar 30), assim como Freydís. Será?

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