O premiado ator australiano Murray Bartlett é o que muitos conhecem como “ladrão de cenas”. Em outras palavras, quando aparece só olhamos para ele. Também pudera! Enfim, no episódio 3 de The Last of Us ele dá vida a uma das mais tristes e famosas personagens do jogo: Frank, ex-parceiro de Bill, cujo destino trágico marca a passagem da história. Considerando que suas duas últimas aparições foram em comédias dramáticas – The White Lotus e Physical – será ótimo voltar a ver Murray em um drama.

EDITADO PÓS EPISÓDIO
No 3º episódio, como esperado, vemos como Bill e Frank se conheceram e compartilharam uma vida por quase 20 anos. É o episódio que mais se diferenciou do jogo, pois nele Frank já tinha morrido (se matado) e deixado uma carta de adeus cheia de ódio para Bill. Aqui não há isso. Os dois vêem a vida que sobrou após a pandemia de forma diferentes, mas se amam até o fim. Em vez de ser mordido e infectado antes de se matar, Frank tem uma doença não explicada, que o faz sofrer de dor e até passar a ser cadeirante. Ele decide que já viveu o suficiente e Bill reluta em aceitar, mas o amor dos dois é maior.
A grande surpresa do episódio é que Bill decide se matar junto com Frank, deixando uma carta para Joel que desperta nele um pouco mais de empatia. Ao som da música de Max Ritcher e a linda canção de Linda Ronstadt, Long Long Time , é um lindo episódio. Preparem o kleenex.




Murray Bartlett fez sucesso em sua nativa Austrália antes de fazer participações em séries como Sex and the City e estrelar o sucesso Looking. Sua atuação em The White Lotus na 1ª temporada foi recheada de elogios e rendeu um merecido Emmy Awards. Em Physical foi o hilário Vinnie Green, antes de participar da mini Bem-Vindos ao Clube da Sedução, que reconta a história real do imigrante indiano Somen “Steve” Banerjee, que criou um império de strippers em Los Angeles e decidiu eliminar seus concorrentes e ex-parceiros, incluindo Nick de Noia, o coreógrafo interpretado por Murray. Frank certamente será mais um sucesso na sua carreira.