O terceira temporada de The Mandalorian é sobre a jornada da redenção de nosso herói, Din Djarin (Pedro Pascal), acompanhado por seu ‘filho’, o pequeno Grogu. A estreia foi elogiada e o segundo episódio, exibido no Dia Internacional da Mulher, deu espaço para liderança feminina, com uma participação marcante de Bo-Katan (Katee Sackhoff ).

Pois é, vou falar primeiro dos “problemas” da série e da franquia como um todo, para depois me derreter com o manipulador de fofuras, Grogu, que nesse episódio nos derrete de novo. Assim como a Marvel e a DC, Star Wars cresceu em um universo rico de personagens e histórias que se cruzam, sendo The Mandalorian um dos que circula em meio à vários desses dramas. No entanto, se você não é versado e atualizado em TODOS conteúdos, não apenas não vai apreciar os inúmeros easter eggs como vai boiar na história. Isso é ruim. A história de Bo-Katan Kryze é contada na série de animação The Clone Wars e Rebels, por isso, quando aparece em The Mandalorian, não é o suficiente para entender tudo rapidamente. Ou seja, a série não se propõe a sair do nicho – o que é bacana – mas é frustrante.

Se você faz parte desse grupo, Bo-Katan é uma princesa de Mandalore e membro do Death Watch, uma facção terrorista de Mandalorianos que deseja restaurar a tradição guerreira de seu planeta, Mandalore. Ela tem uma irmã, a duquesa Satine Kryze, de quem está afastada por diferenças políticas. Satine é pacifista e Bo-Katan acredita em ação. Lutou com os Jedis como Ahsoka Tano contra o Império. A princesa perdeu o Darksaber que determina o governante de Mandalore, e, como vimos, porque foi Mando que recuperou a espada, está sem liderança e amarga. Mas nem pestanejou em ir ajudá-lo.
E com muita sorte, claro que no final do primeiro episódio parecia que haveria um desvio e uma missão paralela para reconstruir o IG-11, mas seguimos no projeto redenção, que determina que Mando precisa se banhar nas águas das Minas de Mandalore. Se fosse fácil, não teria um episódio completo para isso, não é? O planeta de aparência abandonada tem vida e Mando é atacado e capturado, forçando a Grogu a ter que ajudá-lo. Trazendo, claro, Bo-Katan.


A princesa dá show de segurança e habilidade e foi a melhor alternativa pois depois de salvar e alimentar os dois, ainda tem que salvar Mando uma segunda vez em meros minutos. É que, ao entrar na água para “limpar” seus pecados, Mando afunda como uma pedra e Bo-Katan mergulha para resgatá-lo. Para choque ela, que não acreditava, e susto nosso, ao subir ela vê que há um gigantesco mitossauro vivo, que acorda com a passagem dos dois. E agora? A figura mítica pode ser a solução “unificadora” de que a princesa precisa, mas será ela ou Mando a dominá-lo? E a Darksaber? Quem está certo sobre a cultura mandaloriana? Uma resposta é certa, Bo-Katan e Mando vão formar uma parceria nessa temporada, a ver o resultado disso.
E voltando à minha reclamação, se o resumo não te disse nada, é o problema de ter que mergulhar em tudo ou colar as informações que achar. Seguimos no caminho!