A adaptação dos best sellers de Leigh Bardugo para Netflix podem ser considerados sucesso. A série Sombras e Ossos chega à sua segunda temporada com uma qualidade de produção impecável e muita aventura. O elenco está entrosado, mas quando a história se divide, bom, eu só quero saber dos Corvos. Mas chegaremos lá.
Alina Starkov agora em grande evidência segue em fuga, mas está decidida a acabar com a Dobra das Sombras e salvar Ravka da destruição. Seu inimigo, general Kirigan, bem vivo e ainda mais mau, também mantém seu plano e agora conta com um exército de monstros das sombras. O embate entre luz e escuridão conta com novos e improváveis aliados. Bla bla bla.

E os Corvos? Kaz (Freddy Carter), Inej (Amita Suman) e Jesper (Kit Young) voltam para casa, para seu clube, que agora foi assumido pelo líder da gangue local, Pekka Rollins (Dean Lennox Kelly). Em mais uma ação cheia de perigos e reviravoltas, eles precisam formar alianças para lutar pelo que é deles, além de suas próprias vidas, claro. Com humor, habilidade e muito entrosamento, o trio agora é quinteto, e a trama dessa parte da história sai dos dois livros sobre eles, Seis dos Corvos e Crooked Kingdom, com os fãs ansiando pelo terceiro. SPOILERS: a trama dos Corvos vai terminar com questões em aberto, mas muita emoção.
Foi esperto da série colocar os Corvos DENTRO da narrativa e não um spin off, por outro lado duas histórias correndo em paralelo competem entre si. O astuto e traumatizado Kaz Brekker, com uma fama de insensível que não é verdadeira, é uma personagem fascinante, tanto quanto seus principais parceiros, Inej e Jesper. Para formar o sexteto temos Nina, Fjerdan e Matthias, o que traz ainda mais riqueza para a aventura deles, ainda mais do que a rica de efeitos e drama liderada por Alina.
Sombras e Ossos é totalmente sobre mágica e aventura, não nenhuma mensagem profunda subliminar na narrativa, mas mesmo com tantas personagens é uma boa pedida para distração no fim-de-semana. E claro, para poder matar as saudades dos Corvos.
