A temporada final de A Maravilhosa Sra. Maisel já está liberada. Retomamos a série logo onde paramos e já no ritmo acelerado de sempre. As conversas histéricas tradicionais de Amy Sherman-Palladino que tem humor cansam um pouco, mas são inegavelmente inteligentes.

No 1º episódio primeiro nos encontramos em 1981, com Esther, filha de Midge e Joel, surtando com o analista, com profundo ressentimentos de sua mãe (só elogia o avô). Esther é um gênio (literal) da ciência, mas não consegue encontrar a equação para perdoar a distância com os pais. Imediatamente voltamos para 1961, logo após o icônico show de Lenny Bruce no Carnegie Hall, que nunca aparece na tela.

Midge está arrependida das escolhas erradas (nós também) e agora quer “acertar” para fazer sucesso. Com isso ela alucina Suzy, que alucina a todos mas (ainda) não mudou o cenário profissional de ambas. Podemos nos queixar de muita coisa, mas nesse caso, não tem como prever o que vai acontecer.

O reencontro de Lenny e Midge, que esperávamos tanto acontece por acaso no aeroporto, e percebemos imediatamente que a noite de romance não engrenou em algo fixo. Ela descobre que ele está de mudança para Los Angeles e é muito triste porque vemos o quanto eles se gostam e se entendem. Dado o destino real dele, foi melhor para Midge.

Talvez seja questão de destino, mas, paralelamente Joel leva um fora de Mei, que o surpreende com duas notícias: não está mais grávida e está de mudança para Chicago. Rejeitado, ele repete a fórmula de Midge (que bebeu e subiu ao palco falando absurdos) e dessa vez até consegue algumas risadas.

Falando em risadas, quem está tendo problemas para voltar a ser divertida? Justamente Midge. Suzy não consegue uma chance para ela no elenco de Gordon Ford, mas consegue uma posição como roteirista (a primeira mulher em uma equipe de homens). É a virada que ela precisa!

Mas ainda temos que descobrir como ela passou uma noite na nevasca depois de ver Lenny no palco. E já temos os próximos episódios!