A vitória da Inglaterra sobre a Dinamarca foi comemorada junto à torcida com um clássico americano, Sweet Caroline, de Neil Diamond. O cantor gostou – claro – e a canção voltou a ser popular, 52 anos depois de seu lançamento. E, dessa forma, nos faz relembrar sua inspiração e não foi em campos de baseball ou futebol, mas sua primeira esposa e uma pessoa que vivia na Casa Branca. Isso mesmo, na capital americana.
A letra, que fala de amor, foi para Marcia Murphey, com quem se casou em 1969 (mas se divorciou em 1995). Na métrica melódica, Marcia não encaixava e Neil precisava de outro nome. Então, ao ver a foto de Caroline Bouvier Kennedy (hoje Schlossberg), a primogênita de Jack e Jacqueline Kennedy, ele achou o nome perfeito.
Segundo ele, “era uma foto inocente e linda e imediatamente senti que havia uma canção ali”. Sweet Caroline chegou a número 1 e passou a ser uma das canções mais importantes da carreira de Neil Diamond.
O segredo de quem era Caroline durou anos, mas o cantor pôde dedicar à ela (e cantar a canção), no aniversário de 50 anos da musa inspiradora, em 2007.
Hino esportivo involuntário
Sweet Caroline virou um hino esportivo depois que o time de baseball Boston Red Sox passou a tocar a canção – que levanta os apaixonados torcedores – em todos os seus jogos. Para eles, a canção é como um amuleto de boa sorte e tradição já perdura desde 1997. Desde 2002 tocam antes mesmo do jogo acabar. Jimmy Fallon mostrou o momento no filme Amor em Jogo.

Nos Estados Unidos, Sweet Caroline passou a ser cantada por vários times, incluindo futebol americano e boxe (Tyson Fury cantou a canção, em 2020, após vencer). Na Austrália e Canadá, também passou a ser associada à vitórias esportivas.
No Reino Unido, a tradição foi importada em 2005, quando a Irlanda do Norte cantou o hit de Neil Diamond após vencer a Inglaterra. Desde 2016, é cantada na UEFA Euro, mas foi na vitória do time inglês sobre a Alemanha, em junho de 2021 que Sweet Caroline voltou a ter destaque, com 40 mil pessoas cantando juntas, puxadas pelo capitão, Harry Kane.

Mudando a letra em tempos de Covid-19
Uma parte do refrão canta o toque de mãos e, em tempos de pandemia, era justamente o problema a ser evitado. Por essa razão, quando tocou Sweet Caroline em uma live, Neil Diamond alterou para Hands, washing hands, don’t touch me e I won’t Touch you.
Where it began, I can’t begin to knowing
But then I know it’s growing strong
Was in the spring
And spring became the summer
Who’d have believed you’d come along
Hands, touching hands
Reaching out, touching me, touching you
Sweet Caroline
Good times never seemed so good
I’ve been inclined
To believe they never would
But now I
Look at the night and it don’t seem so lonely
We filled it up with only two
And when I hurt
Hurting runs off my shoulders
How can I hurt when holding you
One, touching one
Reaching out, touching me, touching you
Sweet Caroline
Good times never seemed so good
I’ve been inclined
To believe they never would
Oh no, no
Sweet Caroline
Good times never seemed so good
Sweet Caroline
I believe they never could
Sweet Caroline
Good times never seemed so good
Olá Ana Claudia, espero que estejam bem. Gostei muito dessa matéria sobre a famosa canção, as fotos – sou da geração que curtia a família do Presidente Kennedy, e a informação sobre a troca do refrão em tempos de Covid19. Esse é o poder transformador da música. Ainda não conhecia seu excelente trabalho. O nome “MiscelAna é genial, sinceramente. Você conhece o significado de Ana em hebraico? “Presente/Benção de Deus”. Há décados, um colega de trabalho comentou sobre o meu nome e adorei saber. Sendo Eli = Deus! Sempre compartilho essa informação. Keep doing the good work. Stay safe, Eliana.
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Obrigada pelo carinho!!! Amei!!!
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Ótimo post sobre uma histórica canção, que também tem seus mistérios. Um desses é que estou tentando fazer um levantamento de todas ou algumas soundtracks de filmes, em que essa musica ”Sweet Caroline” esteve presente, seja com Diamond ou outro intérprete.
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