O aniversário de 200 anos da principal enfermeira americana, Clara Barton

O trabalho da Organização Não Governamental da Cruz Vermelha é incrível. Tive a oportunidade de conferir seu trabalho de perto e é inspirador. Hoje, 25 de dezembro, completam 200 anos do nascimento da fundadora do braço americano, Clara Barton.

Clara foi uma enfermeira americana, que trabalhou em hospitais durante a Guerra Civil Americana, mesmo sem ter uma formação na atividade. Seu trabalho pelos Direitos Civis e empatia vieram desde um período que mulher não tinha voz nem direito a voto. Sem dúvida, bem à frente de seu tempo.

Nascida no Norte dos Estados Unidos, ganhou interesse humanitário por exemplo de seu pai, um capitão na milícia local de seu estado, Massachussetts. Ganhou educação (para ler e escrever), mas era tímida e cresceu com poucos amigos.

Aos 10 anos, cuidou pessoalmente do irmão, que sofreu uma queda e bateu com a cabeça, iniciando assim sua carreira de enfermeira. A timidez a fez desenvolver distúrbios alimentares e por orientação de seus pais, estudou para ser professora, um trabalho que começou aos 17 anos de vida.

Doze anos depois, Clara era uma educadora respeitada. Aprendeu outros idiomas e fundou uma escola em New Jersey, mas, por conta do machismo, constava como assistente. Quando mudou para a capital, Washington, demandou igualdade, e, com a Guerra Civil americana, passou a contribuir voluntariamente passou a ajudar como enfermeira.

Rapidamente reconhecida e respeitada, Clara ajudava física e moralmente os soldados, usando sua casa como base para guardar suprimentos e atender feridos, ganhando a permissão de atender na linha de frente meses depois da guerra ter sido iniciada. Em dois anos, passou a ser a responsável pelos hospitais do exercito yankee.

Clara era conhecida como a Florence Nightingale americana, assim como o anjo do campo de batalha.

Com o fim do conflito, passou a trabalhar voluntariamente para ajudar a identificar os milhares de soldados anônimos cujas famílias queriam saber onde foram enterrados, tendo conseguido localizar mais de 22 mil homens.

Em tempo, a enfermeira se envolveu com a questão do sufrágio feminino e dos direitos civis. Em um viagem à Europa, conheceu os trabalhos da Cruz Vermelha e Dr. Appia, fundando o braço americano, em 1881. Porém, em 1904, foi forçada a deixar a liderança por conta de sua gestão, conciderada egocêntrica. Clara tinha 83 anos.

The Story of My Childhood é sua autobiografia, escrita em 1908. Quatro anos depois, aos 90 anos de vida, viria a morrer, de pneumonia.

No Natal de 2021, quando se completam 200 anos de seu nascimento, nosso respeito pela mulher corajosa e dedicada, a enfermeira e pacifista, Clara Barton.

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