O Royal Ballet compartilhou esse post abaixo, ressaltando a data de hoje.
Hoje, há 57 anos, é o aniversário da estreia de uma das versões mais populares e amadas do ballet Romeu e Julieta, de Kenneth McMillan.
A produção, que foi eternizada com o filme que guardou para a história a química inigualável de Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev, foi marcada por um enorme drama pessoal para a bailarina Lynn Seymour.



Lynn foi a Julieta escolhida para o coreógrafo, que criou toda a obra em cima dela. Na época, descobriu que estava grávida e optou por um aborto para estar no projeto. Porém, a direção escolheu os bailarinos mais famosos da época para a estreia: Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev. Lynn teve que ensinar todos os passos para Margot e só conseguiu ser Julieta por uma noite, apenas na segunda semana e depois de outras bailarinas. Uma humilhação marcante e traumática. Margot e Rudolf, receberam 43 “chamadas de palco”, ou seja, foram aplaudidos por mais de 30 minutos após a conclusão da apresentação, batendo um recorde ainda inalcançável.
A primeira cena a ser criada foi justamente a do pas de deux do balcão (mais tarde também revisitado em Momento de Decisão). A partir daí, veio a obra completa. Havia duas versões populares na época, a de John Cranko, para Marcia Haydée, e a original do Bolshoi Ballet, para Galina Ulanova. Hoje, a versão do Royal Ballet é tida como a “definitiva” da obra. Em outra oportunidade falaremos dessas versões.



Hoje, vale rever o filme de 1965, mas também comparar com bailarinos mais recentes. Abaixo alguns clipes para lembrar a história de Julieta e seu Romeu.
Primeiro, o casal “original”: Fonteyn e Nureyev
E uma explicação sobre a coreografia
Julio Bocca e Alessandra Ferri
E, há 45 anos, Leslie Browne e Mikhail Baryshnikov em Momento de Decisão.
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