Elizabeth Holmes sempre teve sonhos altos, de mudar o mundo. Implicitamente, também de ser rica e famosa, ou mais ainda, idolatrada como seu exemplo, Steve Jobs. E por alguns anos, alcançou seu objetivo. A estudante de engenharia química em Stanford, abandonou a prestigiada universidade para se lançar no projeto de sua vida: uma máquina batizada como Edison que revolucionaria o sistema de saúde mundial.

O projeto foi endossado por Henry Kissinger, Bill Clinton e outros grandes noves. Aos 19 anos, Elizabeth foi a capa da Forbes, da Fortune e de várias outras revistas. Dava palestras, entrevistas. Era seguida por fãs. Não apenas era uma das pessoas mais conhecidas do planeta, mas uma das mais respeitadas.

O que aconteceu?

Edison era uma farsa. Ex-funcionários a denunciaram, usuários e médicos identificaram os erros e hoje Elizabeth é uma condenada na Justiça americana por fraude.

Essa montanha russa naturalmente está sendo usada para uma série biográfica, estrelada por Amanda Seyfried que vai estrear no dia 3 de março na Starplus. Mas, se quer realmente conhecer a verdadeira Elizabeth – e recomendo – o documentário da HBO Max, com depoimentos da própria e dos envolvidos no caso são de deixar o queixo caído.

The Inventor foi dirigido pelo vencedor do Oscar Alex Gibney e é preciso na sua narrativa, com rico material de arquivo. Para quem não conhece a história impressionante de Elizabeth, é a melhor fonte para preparar para a série, The Dropout.

The Dropout seria estrelada originalmente por Kate McKinnon, mas ela acabou sendo substituída por Amanda Seyfried. A série é uma adaptação do podcast de mesmo nome produzido pela jornalista Rebecca Jarvis e vai contar a ascensão e queda da empreendedora em 10 episódios. O podcast também virou um documentário exibido na ABC americana e fala como a trajetória de Elizabeth Holmes em sua empresa, Theranos, é inacreditavelmente o conto de uma ambição que deu errado.