A atualidade da trama de The Last of Us para os não iniciados

Quem está nas redes sociais acompanha a excitação dos fãs a cada imagem de Pedro Pascal e Bella Ramsey gravando a série The Last Of Us para a HBO Max. Saído do jogo de mesmo nome, que é um fenômeno, a série já vai chegar às telas com uma fervorosa base de consumidores apaixonados, antecipando uma grande trilha sonora e muita emoção.

Se você não conhece a trama, vale já ir se familiarizando. Criado em 2013, o jogo partia da premissa de uma pandemia transformando definitivamente o mundo, algo que em 2022 já nem parece uma fantasia. No caso deles, claro, em uma mescla de Walking Dead e Contágio, abraça a ficção científica para explicar onde tudo dá errado. A série deve fazer de Bella uma estrela e quem é fã de Game of Thrones sabe que ela tem potencial. É que ela será Ella, nossa grande heroína da história.

Vamos ao resumo do que o jogo é e que devemos ver?

Embora se passe no ano de 2033, a trama começa em 2013. É quando o surto de um fungo mutante Cordyceps devasta os Estados Unidos, transformando seus hospedeiros humanos em criaturas agressivas e canibais (em outras palavras, zumbis). Os sintomas dos infectados aparecem em apenas dois dias, mas uma vez identificado, não tem cura.

Com isso, o caos se instala, com as pessoas tentando buscar um local para se isolarem e evitarem ser vítimas de ataques ou de infecção. No meio disso tudo, conhecemos Joel Miller (Pedro Pascal), hoje um contrabandista que sabe circular nas zonas de perigo, mas cujo passado trágico envolve ter perdido sua filha, Sarah, quando ele e seu irmão, Tommy (Gabriel Luna), tentavam fugir, no início da pandemia. Ela foi baleada por um soldado enquanto corriam, morrendo em seus braços.

Nos dias atuais, além do perigo dos infectados, os sobreviventes vivem em áreas de quarentena, isoladas, mas há a divergência política de como liderar os assentamentos. Os Totalitários são inimigos do grupo miliciano chamado de Fireflies, que se opõe à qualquer autoridade. É nesse contexto que reencontramos Joel, que agora vive com Tess (Anna Torv) e é um homem amargo, prático e emocionalmente impenetrável. Os dois tem como missão caçar um negociante do mercado negro, Robert, para recuperar um cache de armas roubado, mas com isso acabam recebendo uma contraproposta de conseguir o dobro das armas de volta caso aceitem contrabandear uma adolescente, Ellie (Bella Ramsey), para outro assentamento longe de onde estão.

Ellie, como logo descobrimos, é a única pessoa comprovadamente imune ao Cordyceps, pois está infectada há três semanas sem passar pela mutação. Ela é, portanto, a maior esperança de trazer a cura para o planeta. Começa então a aventura de cruzar a longa jornada fugindo das hordas de infectados e, quando chegam ao seu destino, os três descobrem que todos Fireflies no assentamento foram mortos. A essa altura, Tess revela que foi mordida por um infectado e se sacrifica para que Joel e Ellie possam escapar. É quando Joel decide reencontrar Tommy, que foi um Firefly.

Nessa jornada a dois, Ella e Joel criam a conexão de pai e filha, que é a parte emocional da série. Em uma road trip apocalíptica, eles vão conhecendo algumas pessoas no caminho, sempre tendo que lutar para sobreviver e descobrindo que há interesses escusos em todos os lados. O principal é quando Joel descobre que para conseguir desenvolver o anti-virus, Ellie será operada e morta pelos cientistas/médicos e por isso o contrabandista se rebela, lutando violentamente e a retirando dramaticamente da mesa de cirurgia. Quando ela acorda, para protegê-la, Joel mente, afirmando que não há mesmo cura e que todos a enganaram. Eventualmente ela descobre a verdade e rompe com o protetor.

No que promete ser uma cena vital para a série, dois anos depois Joel procura por Ellie e a ensina a tocar a canção Future Days, da banda Pearl Jam. A partir desse momento, a melodia vira o tema dos dois. Aqui vem o SPOILER que parou o mundo na pandemia: na segunda parte da história, Joel é morto por uma mulher chamada Abby, cujo pai Joel matou em um confronto. Agora sozinha, Ellie jura vingar a morte de seu pai/amigo/mentor. Leva consigo o violão de Joel, mas se recusa a tocá-lo até um determinado momento, que fez com que a Internet fosse à loucura quando aconteceu.

A super produção do jogo, que conta com uma trilha sonora assinada por Gustavo Santaolalla, cujo tema de abertura certamente estará na série da HBO Max. Antes de virar a série, houve uma proposta em 2015 de transformar The Last Of Us em filme, dirigido por Sam Raimi e estrelado por Maisie Williams (a eterna Arya de Game of Thrones). Diferenças artísticas engavetaram o projeto (os autores não gostaram que a história virasse um filme de ação). A série da HBO Max, que começou a gravar ainda em 2021, será mais fiel ao jogo.

Com tantos elementos tão perfeitamente desenhados, alguma dúvida do claro sucesso da série?

 

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