Dentre as várias imagens de Ana de Armas como Marilyn Monroe em Blonde, está uma de suas fotos mais reproduzidas, em casa, lendo.


Feitas pelo lendário fotógrafo Alfred Eisenstaedt para uma matéria da Life Magazine, as fotos são alguns dis registros mais famosos da atriz, feitos em 1953. Unir o renomado profissional com a estrela certamente só poderia resultar em arte no mais puro dos significados.
Alfred dizia que “é mais importante clicar com as pessoas do que clicar na lente” e ajudou a estabelecer o que ficou conhecido como fotojornalismo. Seu registro do fim da 2ª Guerra Mundial é um dos mais emocionantes até hoje, o soldado beijando e enfermeira no Times Square. Ele tinha apenas 29 anos quando fez a foto e já trabalhava para a Life.

Usando sua câmera de 35 mm, Alfred foi o fotógrafo escolhido para fazer um ensaio com uma jovem de apenas 26 anos, que já estava fazendo sucesso no cinema: Marilyn Monroe. O local escolhido foi sua casa e a jovem (ainda antes de virar uma lenda) estava à vontade, tranquila, com pouca maquiagem e nenhuma roupa glamourosa. Maravilhosa.
Os trabalhos reunem a assinatura de Alfred: luz natural, felicidade clara no rosto da atriz. E intantâneas, pois ele era vesso à poses forçadas, “Eu tiro fotos de pessoas apenas de bom humor. Eu só mostro o lado bom deles,” dizia.
Marilyn era uma das artistas favoritas de fotógrafos renomados. Dos vários registros que fez naquela tarde em sua casa em Hollywood, a que Alfred Eisenstaedt mais gostava era a dela no jardim, que ele sempre destacava como a melhor. Como discutir com o mestre?


Ele morreu, assim como Marilyn, em agosto, mas em 1995.
“A razão do meu sucesso em fotografar, as pessoas apenas dizem que eu não empurro as pessoas. Eu trato as pessoas como eu gosto de ser tratado, com gentileza”, explicou. Faz todo sentido.




