The White Lotus foi um dos grandes sucessos da pandemia, merecidamente premiado com seu humor ácido, incômodo e politicamente incorreto. Diante disso, vimos nascer uma franquia de uma rede mundial de resorts de luxo – que dá nome à série – onde o staff e os hóspedes são nada menos do que pesadelos ambulantes. E sim COMEÇAMOS COM UM CRIME, voltando em uma semana deduzirmos: a (s) vítima (s), o (s) assassino (s), como, quando e por que, sem esquecer de possíveis testemunhas.
A fórmula é a mesma e para nos manter ligados, temos duas personagens de volta: Tanya McQuoid (Jenniffer Coolidge) e seu marido, Greg, que ela conheceu na temporada passada. Sim a relação dos dois segue bizarra e Tanya – sempre a narcisista – continua desligada do drama que a cerca, inclusive o fato de que houve um assassinato White Lotus Havaí, claramente abafado pois nenhum hóspede (mesmo os americanos) sequer menciona o ocorrido. A equipe do hotel segue estressada para dar o melhor atendimento aos hóspedes, com uma gerente que beira a passiva agressiva na sua tradução para o inglês, famílias em crise, jovens se descobrindo, casais compartilhando a viagem e quartos e um cenário de tirar o fôlego.


Assim como na primeira temporada, a primeira cena nos traz duas pessoas recém chegadas ao local, cheia de sonhos e esbarrando com um dos hóspedes de saída. No caso, Daphne Sullivan (Meghann Fahy) uma linda americana que ao dar um último mergulho, esbarra com um corpo boiando. Assim como a gerente Valentina (Sabrina Impacciatore) logo somos informados que há mais de um corpo, em um aparente suicídio coletivo ou assassinato seguido de suicídio. É mais do que a 1ª rodada, no qual era apenas um corpo, no final da história, do gerente do White Lotus, Armond (Murray Bartlett). Portanto, Valentina está salva, mas quem está morto?
Vamos teorizar desde já!!! Cuidado para SPOILERS.

Já fomos apresentadas aos dramas principais da temporada: Tanya e Greg estão passando por uma crise (ela desconfia de infidelidade) e não vive sem sua assistente, Portia (Haley Lu Richardson) que está sob grande tensão na relação tóxica com sua chefe.
Os Di Grasso são, pai, avô e neto viajando sem as companhias femininas para “encontrar antepassados em uma cidade perto do resort”. São ricos e complexos. Michael Imperioli é Dominic, um homem que paga por serviços de jovens meninas por sexo e que ainda tenta “salvar o casamento”. É indiferente ao pai e ao filho. Bert Di Grasso (F. Murray Abraham) é um idoso que não aprendeu que os costumes mudaram, assediando jovens à torto e à direita, pata vergonha do neto aparentemente doce e sensível, Albie (Adam DiMarco). Embora causem embarassos, não vejo os Di Grassos como potenciais vítimas. Ainda.
Ainda não esbarramos com Quentin (Tom Hollander) e seu filho, Jack (Leo Woodhal), portanto também não me parecem suspeitos. As jovens Lucia (Simona Tabasco) e Mia (Beatrice Grannò) são o desespero de Valentina e fonte de problemas, mas por hora não as coloco como suspeitas.
Sabe quem sobram? Os casais perfeitos. A já citada Daphne, que encontra os corpos e por isso está salva, mas ainda restam seu marido, Cameron Sullivan (Theo James), o amigo de faculdade dele, Ethan Spiller (Will Sharpe) e a esposa cínica dele, Harper Spiller (Aubrey Plaza). Harper e Cameron antagonizam abertamente diante de uma isnsupeita Daphne e um constrangido Ethan. Harper não entende como há algo que possa ligar Ethan a Cameron além de interesse financeiro, ao mesmo tempo que parece ter uma tensão sexual com o homem que detesta (Cameron).
Vou cravar minha teoria aqui e acompanhar se a mantenho: Ethan e Cameron são ex-namorados de faculdade, posando de heteros para o mundo e suas mulheres que nem desconfiam da relação dos dois. A viagem para a Sicília em conjunto é arriscada e eles têm algo para resolver entre eles, mas as esposas não sabem. Cameron, bonito e sempre buscando aventuras, vai seduzir Harper por diversão, vai andar com Lucia e Mia, mas vai finalmente ser confrontado por um Ethan que o mata, mas que também morre, em um acidente na praia.
A teoria está ainda com furos porque só vimos o 1º episódio, mas me parece a possível pelo que vi nos trailers e no cartaz, que coloca os dois casais acima do título, ao lado de Jenniffer Coolidge. Se mudar, vou postar aqui. Há um contra: o fato de que Daphne não reage ao corpo como se o conhecesse ou aparentemente grita pelo marido, mas ainda mantenho a minha versão.
Será que acerto?
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