Previsibilidade é algo impossível em Barry, em especial nessa reta final. O sexto episódio dessa que é a temporada final da série mostra que nosso psicopata favorito da hora terá que lidar com … mágica. The Wizard, o mago, sugere que Barry (Bill Hader) terá mais uma vez que tirar cartas da manga.
No episódio passado confirmamos que a série avançou 8 anos no tempo. Barry e Sally (Sarah Goldberg) estão literalmente no meio do nada, tiveram um filho juntos e o menino tem cara de santo mas já sinalizou uma natureza violenta por baixo. O casal não é feliz, Sally é alcoólotra, frustrada e ausente, mas aceita o marido como ele é. O constante medo dos dois é mostrado em uma apavorante cena na madrugada em que Barry fica de plantão na porta. A vida de Sally é amortecida, é plana e sem emoção. No entanto, é ela que avisa “a volta de Cousineau”, que instiga ao assassino sair do esconderijo para eliminá-lo. Tudo grita “armadilha”, mas Barry já caiu nela.
Há muitas pontas soltas ainda: Fuches, Noho Hank, Jim Moss e o FBI estão atrás dos dois e não há futuro feliz para Barry.
A premissa da temporada final é a frustração de todas essas pessoas falhas quando conseguem o que querem (menos Sally): Barry tem sua família, Fuches é respeitado e lidera criminosos, Noho Hank comanda o tráfico em LA… mas nada efetivamente muda eles.
Barry é hoje um conteúdo inteligente e profundamente inesperado. Seus teasers nos provocam sem revelar absolutamente nada e ainda assim fazer todo sentido depois que o episódio vai ao ar. O de hoje são armas espalhadas na cama. Como será o reencontro de professor e aluno hoje?
Aposto na violência… e mais, já que estou teorizando: Sally será ou parceira ou substituta de Barry. Sabemos que já matou, que não se arrependeu… a ver se redescobre no crime?
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