Presa há quase seis meses sem direito a prisão domiciliar, Ghislaine Maxwell continua tentando liberdade condicional. Depois de mudar a equipe de defesa para argumentos mais agressivos sobre sua inocência, ela semanalmente se queixa da sua situação, considerada pelos advogados, “excessiva”. Ghislaine é acusada de ser sócia e parceira de Jeffrey Epstein na rede de exploração sexual de menores e, depois que ele aparentemente cometeu suicídio antes do processo, tem sido acompanhada de perto. Isolada, ela é checada de 15 em 15 minutos e, segundo ela, não consegue dormir ou se exercitar ou pensar. Isolada as outras presas, Ghislaine destaca que psicologicamente tem sido “abusada”.
Quando foi presa o pedido de fiança foi negado pois ela poderia fugir. Como cidadã francesa, por exemplo, não poderia ser extraditada para julgamento.

Outra surpresa foi a de que Ghislaine está casada há dois anos com o milionário Scott Borgeson, que se ofereceu para pagar uma fiança de 25 milhões de dólares para tirar a esposa da prisão antes do Natal. Amigos e familiares de Ghislaine fazem parte da campanha para ajudá-la e acrescentaram mais 5 milhões de dólares à quantia. Ou seja, por 30 milhões Ghislaine poderia virar o ano em liberdade, mas com pulseira eletrônica.
O julgamento está marcado para julho de 2021. Ghislaine pode ser condenada a 35 anos de prisão se comprovada sua culpa. A Justiça está avaliando o pedido da Defesa de liberá-la.