Kate Winslet é considerada uma das melhores atrizes de sua geração desde que surgiu, no início dos anos 1990s, com apenas 17 anos.

Peter Jackson foi o primeiro a escalá-la para um filme, Almas Gêmeas (Heavenly Creatures), em 1994. No ano seguinte, após fazer um teste para um papel menor em Razão e Sensibilidade, de Ang Lee, Emma Thompson, a roteirista e estrela do filme, decidiu colocar Kate no papel de destaque, Marianne Dashwood, virando mentora e amiga da atriz.

De lá para cá, Kate acumulou várias indicações ao Oscar, ganhou um como Melhor Atriz, ganhou Emmy e Grammy e – claro – estrelou um dos filmes mais populares de todos os tempos, Titanic. Em 2021, ela arrasou na série Mare of Easttown, da HBO Max e é a franco favorita do Emmy de Melhor Atriz no domingo, dia 19. E é uma das estrelas mais influentes do ano, segundo a lista da Time (que inclui príncipe Harry, Meghan Markle e Billie Eilish).

O texto do artigo foi assinado por Kenneth Branagh, que a dirigiu em Hamlet. Kenneth, que vamos falar em breve por conta de seu belo filme Belfast, que está já entre os prováveis indicados ao Oscar, relembra que quando conheceu Kate identificou imediatamente que ela seria uma estrela. “Ela fez um teste quando tinha 17 anos. Eu achei que tivesse 25, tamanha sua maturidade, presença e concentração”, ele lembrou. “Quando ela saiu da sala eu falei para o diretor do elenco, ‘acabamos de conhecer uma estrela'”.

Quando Kate finalmente trabalhou com Kenneth, em 1996, ela não precisou mais fazer teste. Para ele, um dos melhores shakesperianos da história, ela se conectou com o universo de Shakespeare naturalmente. E menciona que as qualidades que viu nela jovem estão ainda frescas e apuradas, especialmente em Mare of Easttown. “Kate Winslet desaparece e Mare surge completa, sem vaidade ou artifícios. É maravilhoso de assistir”, elogia o diretor, que completa: “Ainda a vejo como se tivesse 25 anos, mas agora uma mestre de sua Arte”.

Lindas palavras, não?