And Just Like That: episódio final amarra arcos dramáticos

Quando o irmão de Mr.Big cobra de Carrie notícias sobre o destino das cinzas dele, faz uma importante referência: “Já faz quase um ano”. Foi bonzinho, pelas minhas contas Carrie ficou 2 anos de luto. Mas está pronta para a próxima.

And Just Like That começou com o enorme desafio de se corrigir e passar a ser mais inclusivo, mas principalmente, explicar e ocupar a ausência de Samantha Jones. De quebra, contou com a morte verdadeira de personagens planejados para ganhar relevância (Stanford) e matou em tempo um protagonista que foi cancelado na vida real (Chris Noth). E a HBO Max, embora apoiando a volta, cedeu meros 10 episódios (a média atual, antes eram entre 13 ou 15). Ou seja: muita coisa para pouco tempo.

Antes de olhar para a série como um todo, vamos falar do episódio final que vem com SPOILERS.

Carrie, Charlotte e Miranda: abertas para 2ª temporada

Carrie se arrastou em luto por pelos menos 8 episódios. Houve um pequeno momento de crise pós-morte de Big, onde viu que ele ainda mantinha segredos, mas, em geral, ficou estabelecido que depois de tantas temporadas e dois filmes de Sex and The City, que os dois tiveram 15 anos de um casamento feliz, estável e perfeito. O tema dos dois na canção Hello, It’s Me, de Todd Lundgren, tocada ao longo da temporada, traduzia o arco de Carrie nessa temporada. A letra fala de um rompimento, It’s Important To Me to You Know That You’re Free, ouvimos Chris Noth em off (ele foi editado e cortado do episódio, mesmo tendo gravado cenas em Nova York e Paris). E assim, em Paris, onde eles viveram causas de rompimento (1ª temporada) e união (final da série), com a mesma bolsa icônica que apareceu no filme, Carrie joga as cinzas de Big no Sena. Em seguida, via SMS, reata com Samantha. Falaremos já disso.

Em Nova York, o drama de Charlotte segue sendo a indecisão de identidade de Rose/Rock. No mais, não há nada de relevante que a personagem tenha vivido ou trazido para a discussão.

O mesmo não podemos dizer de Miranda, que foi quase a protagonista da temporada. Na sua crise matrimonial e de identidade se apaixonou por uma mulher, rompeu com suas regras e limitações e – pela primeira vez – decidiu se permitir ser impulsiva. Não fosse Steve um cara tão legal, teríamos reagido menos, possivelmente. Há muitas pontas soltas no arco de Miranda, mas, essencialmente, entrou para atualizar a realidade dessas amigas nova iorquinas e se encontrou. Inclusive abandonando os cabelos brancos na cena final.

E falando em final, quem ainda não tinha reparado no potencial romântico de Carrie gritando na cara dela enquanto dava uma chance para o professor de matemática? Com o fim do luto, quando anunciarem mais uma temporada (isso é tão obvio), teremos a escritora de volta à ativa. Qual será o drama dessa vez?

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