Era inevitável então Steven Knight foi direto ao ponto. Com a imprevista morte de Helen McRoy antes da conclusão da série Peaky Blinders, a produção se viu em uma sinuca. Polly Gray não era apenas a alma da família Shelby, estava nela a grande dúvida para que lado a guerra familiar ia pender, com seu filho, Michael Gray querendo tomar o lugar de Thomas Shelby. Quem ela apoiaria?

A dúvida vai ficar sem resposta, pois a solução de sua saída foi uma que não antecipamos.

Então começamos a 6ª temporada na cena final da 5ª, onde obviamente Tommy não se mata, mas apenas porque Arthur tirou as balas do revolver. Se não bastasse o sofrimento, ele recebe um telefonema avisando que foi o IRA que atrapalhou seus planos, pois precisava de Oswald Mosley vivo. Portanto, três corpos estariam colocados na porta para que os Shelbys os enterrassem. Três?

Isso mesmo, por alguma razão não explicada, apenas para fazer Tommy sofrer, Polly estava entre os mortos pelo IRA.

Não temos dúvida que Tommy ainda a vingará, mas o problema é que Michael também jura vingança e coloca a culpa da morte de sua mãe no colo do primo. A rivalidade dos dois não tem mais volta.

A partir do funeral de Polly, que é emocionante, começa a trama da sexta temporada, avançando em quatro anos e trazendo Tommy de novo impossível com seus planejamentos. Ele consegue colocar Michael atrás das grades e desfazer o casamento dele com Gina, que não se esforça para tirar o marido da prisão. Tommy pode ainda estar subestimando a americana, mas ela certamente o subestimou até o momento.

A falta de Helen McCrory já está sentida em toda essa trama, pois Polly era essencial para o drama. São apenas seis episódios até o final, portanto muita emoção e intensidade nas próximas semanas!
veja o clip do funeral abaixo.